FCMS ajuda a Prefeitura de Votorantim no Outubro Rosa

Cidade está na região do campus Sorocaba

por Redação | 20/10/2020

Atendendo à solicitação da Prefeitura de Votorantim, a Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) participou neste sábado (17/10) de uma ampla ação comunitária do Outubro Rosa, voltada à saúde da mulher. A atividade foi realizada nas Unidades Básicas da Saúde (UBS) do município, das 8 às 14 horas.

De acordo com o professor Luiz Sampaio, diretor da FCMS, o evento envolveu docentes, residentes e alunos da Medicina, com foco específico na detecção precoce dos tumores mamários e na prevenção do câncer do colo do útero. Estes são dois dos principais tipos de doenças oncológicas entre as mulheres. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que neste ano, no Brasil, surjam 66.280 novos casos de câncer de mama; 20.470 de cólon e reto e 16.710 de colo do útero.

A responsável da Prefeitura de Votorantim pela atividade foi a médica Elisangela Cabrelli e, pela FCMS, houve o envolvimento direto das professoras Carla Muniz e Rozana Simonetti e dos professores Ie Lian, Alexandre Vicente, Eduardo Coscia e André Bernardo – todos da disciplina de Ginecologia.

O professor Coscia esteve na UBS do Parque Bela Vista, juntamente às alunas Luiza Bertonha, Rafaela Ramos Smaniotto, Maria Beatriz Cantú Tavares e Alícia de Oliveira Mendes (as três primeiras são do 3º ano e a última, do 4º ano).

Maria Beatriz classificou a atividade como muito importante, tanto para a população quanto para os estudantes. “A busca ativa e o contato direto com as pacientes durante a universidade permite benefícios a elas e ao nosso aprendizado”, disse.

Segundo o professor Coscia, a campanha Outubro Rosa se solidificou ao longo do tempo, sobretudo pelo impulsionamento que ganhou nos meios digitais. Contudo, ele frisou que, no caso do câncer de mama, os exames não são preventivos (como algumas campanhas ainda apregoam), mas sim de detecção precoce.

“O câncer de mama não pode ser prevenido, simplesmente, com o autoexame das mamas. Este também não pode ser considerado um método de rastreamento, como a mamografia. Porém, quanto mais precocemente uma doença for identificada, a morbidade terapêutica diminui, em teoria, assim como a taxa de mortalidade”, explicou.

Por outro lado, a prevenção do câncer do colo do útero é uma possibilidade real. “É possível identificar alterações pré-neoplásicas, ou seja, antes que venham a se tornar um câncer, e tratá-las”, acrescentou.

   

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